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Diante do Caos, a vida vale mais!



Seja qual for a verdade por detrás deste desafio coletivo que enfrentamos, todos estamos sendo afetados e convocados a mudar hábitos, padrões e estilo de vida. Convocados a repensar, a sentir, a despertar. Finalmente algo aconteceu e nos evidenciou o quanto somos redondos, interconectados e interdependentes.



Estima-se mais de 31,000 mortes por coronavírus no mundo (Fonte: O Globo). É sem dúvida uma quantidade considerável e não menos chocante que os números de outros estudos estatísticos. Todo ano, cerca de 430 mil pessoas morrem por causa da malária nos países onde ela é endêmica. Entre elas, 70% são crianças com menos de 5 anos. (Fonte: OMS). Em média, 15 pessoas morrem de desnutrição por dia no Brasil (Fonte: Folha de São Paulo) e segundo a ONU, 16 mil crianças morrem diariamente no mundo. São 3.739 o número de homicídios dolosos de mulheres no Brasil somente no ano de 2019 (Fonte G1. Globo.com) e em escala global, 87,000 as mulheres assassinadas por seus companheiros no ano de 2017 (Fonte: ONU). Mais de 500 mil mortos em sete anos de Guerra na Síria, além dos milhares de refugiados (Fonte: El País).



Enquanto isso, muitos passeiam nos shoppings, como se não houvesse nada importante a se preocupar, até que de repente uma notícia! Desta vez é diferente… partilhamos do mesmo ar, que percorre todos os corpos sem limites de cor, nacionalidade, conta bancária. Independente do quão avassalador possa ser, ela ensina que a vida é simples e que todos somos iguais. Se tornou impossível não sermos compassivos, empáticos e conscientes do coletivo que fazemos parte.



Dentro da caverna, em silêncio e rendida, tive a oportunidade de olhar, sentir e tocar o que no dia-a-dia normalmente não me dava tempo, ou não era prioridade. Agradecer tornou-se inseparável da minha respiração, os pensamentos sobre futuro perderam a atração e o magnetismo que exerciam sobre minha mente, e a consciência da Unidade e do Pulso ritmado e imperial da vida se revelou tão claro quanto o sol diante de mim. Indagações brotaram, não como questionamentos rebeldes e infantis, mas como caminhos de partilha de consciência sobre temas básicos do nosso contexto humano que não estão encontrando espaço nas mídias, como se não fizessem parte de nós.


Se há uma doença, a Saúde deve ser o foco!



Muito se fala dos sintomas e riscos e das medidas práticas de combate e prevenção, perdendo a oportunidade de educar também em relação à saúde. É o momento de tomarmos consciência de que pessoas que se alimentam bem, se exercitam e cultivam vitalidade estão naturalmente protegidas. O natural não é ser vulnerável. Estamos todos pagando o alto preço da cultura do fastfood, da discriminalidade dos agrotóxicos, dos efeitos colaterais dos medicamentos farmacêuticos, e do estresse enlouquecedor da vida moderna. Este é o momento de ressaltar o quanto a qualidade de vida, o hábito alimentar, a felicidade pode ser importante para a economia mundial.


Falando em economia mundial… que ela tem a ver com saúde mesmo?


Segundo a própria OMS, SAÚDE é “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”. Ainda que estejamos focando apenas na doença como parte mais importante da crise que estamos enfrentando, esta vai muito além das mortes pela infecção. Não estamos contabilizando as mortes pelo impacto indireto da Infecção, daqueles que perderão seus empregos, negócios, bicos, dignidade e todo o efeito na saúde emocional e mental que a insegurança financeira pode causar. Pensar uma nova economia é também necessário, por exemplo. Embora o foco da atenção e ações seja a doença, pela gravidade da situação, é uma perda de substância reflexiva e transformadora imensa reduzirmo-nos às vítimas de uma incidente biológico.


A verdade é que somos todos responsáveis por isso, cada um na proporção que lhe cabe. O fato do grupo de risco ser composto por pessoas idosas que sofrem de outras doenças não são um mero dado óbvio, mas contém profunda re-aprendizagem prática sobre como estivemos conduzindo a nossa saúde. Somos responsáveis por permitir um sistema que não se preocupa com a qualidade do ar, da água e da comida que consumimos, que trata doenças com medicamentos que além de não curar, contribuem para o agravamento do estado de saúde, que permite a comercialização com suas respectivas campanhas publicitárias de produtos severamente nocivos á saúde (a lembrar, como o cigarro, álcool e alimentos industrializados e fatais), que pune e persegue a medicina natural e descredibiliza a atuação dos agentes de saúde alternativos e suas terapias holísticas, desconsiderando o ser humano como um sistema muito mais amplo que um organismo puramente biológico, como a própria OMS já, em parte, reconheceu (mesmo embora seja a mesma instituição que contraditoriamente preconiza que para o bem de todos devemos nos isolar, deixar de trabalhar, viver sob a ditadura da epidemia).


Nestes tempos de intensas oscilações, nossas emoções se ativam muito mais facilmente, como compreendê-las e integrá-las de forma saudável você pode encontrar neste outro post https://www.natashiamoraes.com/post/2017/04/26/a-chave-que-liberta-as-emo%C3%A7%C3%B5es


O que você está fazendo pela sua saúde agora?



Vai esperar sentado uma suposta vacina salvar sua vida, ou vai mudar outros hábitos enquanto reaprende um novo estilo de vida! Estamos sendo forçados a nos adaptar. Quem nunca gostou da ideia de mudar de hábito, rotina ou percepção da realidade, não tem escapatória agora. Estamos sendo provados que podemos reaprender novas formas de viver. Os cérebros estão mais abertos a novas informações e agora é o melhor momento para reescrever seu novo Eu. A partir daí, quem sabe, não reescrevemos o Novo Nós! Esta é uma oportunidade de nos educarmos em relação à saúde e sobre o significado de ser saudável!


Este é o momento de lembrarmos que somos o que comemos, o que pensamos, o que sentimos e fazemos e usar o tempo para nutrir corpo e alma com o melhor que temos disponível. E como alternativa, as terapias holísticas podem contribuir para o equilíbrio energético e fortalecimento interior para um enfrentamento mais suave dos desafios.


Neste link há dicas de como a alimentação pode contribuir para criar o seu Novo Você!


O contato é necessário! Por mais prática e libertadora que seja a tecnologia, jamais substituirá um abraço!


Ao mesmo tempo, em que o confinamento está valorizando a tecnologia e tudo que ela nos permite acessar, estamos entendendo o quão distante o relacionamento a distância está das nossas necessidades básicas. Ser privado de encontrar amigos e parentes aumenta a vontade da comunhão, os benefícios de se ter família sobrepõem a todo o desconforto que isso também pode trazer. Pode ser uma boa época para se praticar o perdão, ao entender que a vida é tão frágil e vulnerável que a mágoa se despe de sentido. As artes nunca foram tão aclamadas! É maravilhoso ligar o youtube, o soundcloud e acessar qualquer som ou imagem que se desejar!


No entanto, quando resta apenas esta opção, se revela inegavelmente verdadeiro o gosto insubstituível de um bom concerto musical ou peça de teatro. As artes que se praticam em grupo deixam um espaço frio e descolorido quando se calam, ao tempo em que os livros se movem das prateleiras e retomam a atenção de quem gosta de entretenimento culturais.


Mesmo não estando evidenciada no conceito de saúde da OMS, o lazer cultural é uma necessidade básica para a manutenção da saúde sistêmica e o meu entender deveria estar dentro da lista de reformas que queremos criar para o Novo que surgirá das cinzas deste baque.


A articulação humana provou ser eficiente! Podemos também mudar hábitos ecológicos para manter a nossa sobrevivência!



Questionamentos à parte, é preciso tirar o chapéu para a eficiente articulação da mídia para fazer milhões de pessoas respeitarem as regras do confinamento e adquirir novos hábitos com precisão e rapidez. Quando se quer faz! Também os governos, determinados, trabalham em perfeita sincronia, como uma equipe de uma única nação. É preciso chegarmos a uma situação extrema como essa para reconhecermos o poder do trabalho em equipe? O quanto somos interdependentes e descobrir que colaborar não é tão complicado como parecia?


Sempre há beleza que pode ser apreciada - tenho sorte de ser habilidosa para perceber o que não é evidente. E mesmo que ao lado da beleza há a dor de saber que os mesmos governantes poderiam estar acionando suas estruturas para cumprir com planejamentos internacionais que há mais de 20 anos não saíram do papel como a famosa Convenção sobre as Mudanças Climáticas de 1992. Se conseguimos educar milhares de pessoas a usar álcool em gel várias vezes por dia, também podemos ensiná-los a manejar sustentavelmente os recursos naturais, uma vez que disso também depende a saúde e sobrevivência não só de 20% da população, mas de sua totalidade. Já imaginou se além do isolamento social e impedimento de acesso a serviços comuns, também estivéssemos sendo restringidos á água, energia e alimento? Credo, parece cena de fim do mundo! Fato é que não estamos longe disso, mas ainda não virou notícia! Ninguém nem mesmo pensa que isso pode acontecer… e, quando chegar a hora, seremos coitadinhos, vulneráveis vítimas surpreendidas pela natureza cruel… penso que não vai dar tempo de chegar ao céu para encarar o juízo final…


Diante do Caos, a vida vale mais! Quando tudo para, o quê resta?



Receber o Sol, olhar o Céu, contemplar a brisa, respirar com atenção… voltam a ser grandes fontes de prazer, outrora facilmente substituídos por distrações mundanas. Finalmente ter tempo para estar com minha filha, descansar, conversar com quem há muito não comunicava ganham novo sentido. Sentido vivo. Agradecer que poderia ser pior se faltasse água, energia, alimento (em alguns lugares estão acontecendo! Mais motivo para agradecer o que ainda tenho) Relembrar o poder da oração, do silêncio intencionado, do coração em prece que tece o novo que está por vir deixa de ser conversa clichê de naturalista místico, mas uma inegável realidade.


Quando não há movimento, quando não há aonde ir e o fazer de todo dia se desfaz, o que resta? Quem é aquele que para observar e sentir o que passa através de si? Não há botecos abertos, nem balada, nada que comprar nos shoppings, nem sabores diferentes a provar nos restaurantes, férias do mundo dentro de si… é possível se proteger do vírus, mas não se pode fugir de si mesmo. Ficar em casa é muito mais profundo do que parece… é estar dentro do que resta quando o mundo exterior para. E o que resta é o espaço que esteve constantemente ocupado por tudo o que não é tão necessário. Em mim, este espaço é preenchido por gratidão, pela oportunidade de ser quem não sei quem sou, de aprender a respirar e soltar o futuro que não posso controlar, a liberdade de rir da supérfula ideia de me achar importante e do pânico do não saber com aquilo que esteve esperando-me a tanto tempo resolver...o que resta é a vida. Então respire a vida!https://www.natashiamoraes.com/post/2017/07/13/a-respira%C3%A7%C3%A3o-%C3%A9-o-portal-da-vida



E ela vale mais! O que te resta além de viver?

Apesar de todas as possíveis atitudes que se possa tomar neste momento para manter-se emocional, mental e fisiologicamente equilibrada(o), o apoio terapêutico energético pode nutrir de forças extras e ativar a própria relisiência interna de adaptação para seguir o fluxo desses tempos desafiadores. Se sentir que uma boa dose de energia, relaxamento mental, compreensão e clareza dos processos vivenciados podem te ajudar, não hesite em marcar uma sessão e renovar os ânimos, realinhar o espírito e fortalecer o corpo!


A leitura de Aura, a Cura Reconectiva, a Linguagem de Luz e Coach Xamânico de Florescimento Interior podem te dar o suporte que você está buscando!


















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